Esta história teve começo em 15 de fevereiro, quando fui participar de uma capacitação oferecida pela Secretaria de Educação do Rio de Janeiro em parceria com a Funcação Roberto Marinho. O objetivo era dar formação continuada aos professores da Educação Básica, para que atuassem, numa nova proposta metodológia, com vistas a corrigir a distorção idade/série dos alunos com 15 anos ou mais, matriculados no 6º e 7º do ensino fundamental e os a partir de 17 anos na primeira série do ensino médio.
O Projeto Autonomia, fundamentado em Paulo Freire, vem dividir minha vida profissional em duas fases - a da lagarta e borboleta. Apesar de alguns anos de experiência no magistério, hoje vejo, que até então eu era apenas uma lagarta, que concluiu o curso normal , o ensino superior e vinha me alimentando. Meu alimento foi na verdade, cada aluno, cada turma, cada experiência, cada erro e acerto que me convenceram de estar realmente na profissão certa. O Autonomia, é o alimento que faltava, neste vasto cardápio que é a educação. No momento, estou no casulo, em processo de transformação e minha primeira turma neste projeto, fará parte do meu renascimento, da minha metamorfose em borboleta. Cada novo aluno, a sua maneira, com seu jeito e personalidade é a flor onde repouso minhas esperanças e certezas de que a educação é o caminho para o sucesso.
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